Símbolo do combate à violência doméstica, aos 76 anos, ela recebe homenagem da ONU e destaca a importância da vacinação contra a Covid-19
Referência mundial na defesa dos direitos das mulheres, a fundadora e presidenta do Instituto que leva o seu nome, Maria da Penha, recebeu recente homenagem da ONU Mulheres e mostra seu apoio à campanha "Vacina Sim".
Fundado em 2009, com sede em Fortaleza e representação em Recife, o Instituto Maria da Penha (IMP) é uma organização não governamental sem fins lucrativos. O seu surgimento está diretamente ligado à história de vida de Maria da Penha, que se tornou um símbolo de luta no combate à violência doméstica contra a mulher.
Diante desse contexto, o papel do IMP é estimular e contribuir para a aplicação integral da lei, bem como monitorar a implementação e o desenvolvimento das melhores práticas e políticas públicas para o seu cumprimento.
Além disso, o Instituto busca promover e apoiar ações sociais que elevem o nível de qualidade da vida física, emocional e intelectual das mulheres; desenvolver um trabalho estratégico de conscientização sobre os conceitos ligados à cultura de gênero e violência sexista; e incentivar o debate para promoção de investimento social capaz de garantir os direitos de cidadania, justiça, trabalho, emprego e geração de renda da mulher e da família.
ONU MULHERES - Pela resistência e e luta por uma vida livre de violência, Maria da Penha foi escolhida, a convite da Secretaria Municipal de Relações Internacionais em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e a ONU Mulheres para ser homenageada. O ato foi realizado em março por meio de uma projeção no Edifício Anchieta, em São Paulo, criada pela artista Letícia Pantoja, destacando mulheres emblemáticas que deixaram um legado. A ação quis dar visibilidade aos nomes femininos que têm transformado o mundo e podem inspirar tantas outras mulheres. O evento foi realizado sem a presença do público.
VACINA SIM - Vacinada aos 76 anos contra a Covid-19, em Fortaleza, Maria da Penha destaca: “todos devem se vacinar. É importante que tenhamos a consciência de pensar no coletivo e, principalmente, reconhecer o esforço científico dos profissionais que batalham diariamente. Por isso, fica aqui o meu agradecimento aos pesquisadores, ao SUS e a todos e a todas que colaboraram para que esse momento pudesse acontecer. Vacina, sim!”.
(Foto: Divulgação)
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