Outubro Rosa: mitos e verdades sobre a prótese mamária
- Revista Bendita
- há 6 dias
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Atualizado: há 6 dias
O cirurgião plástico Daniel Pinheiro Machado, da Arte Clínica, esclarece temas que geram dúvidas e inseguranças em relação ao uso de prótese mamária e diagnósticos

O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de 73.610 novos casos por ano no triênio 2023-2025, com uma taxa de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. O Outubro Rosa reforça não apenas a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, mas também o combate à desinformação. Um dos temas que mais gera dúvidas é a relação entre próteses mamárias e o câncer de mama. O cirurgião plástico Daniel Pinheiro Machado, especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, destaca que a informação correta é fundamental para reduzir os medos e aumentar a adesão aos exames preventivos.
"É mito que a prótese atrapalha a mamografia. Quando o exame é feito em clínicas especializadas e por profissionais capacitados, as mamas com prótese são avaliadas de forma segura. Quando necessário, podem ser associados exames como ultrassom ou ressonância magnética", explica dr. Daniel Pinheiro Machado.

Outro receio frequente é a suposta ligação entre implantes e câncer de mama. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e o Inca, não há evidências de que o silicone aumente esse risco. O histórico familiar, sim, é fator relevante e deve sempre ser considerado no acompanhamento médico.
Mitos e verdades sobre prótese mamária e câncer de mama
• Mito: prótese de silicone causa câncer de mama
Não há comprovação científica dessa relação.
• Mito: prótese atrapalha a mamografia
O exame funciona quando realizado com técnicas adequadas, podendo ser complementado por ultrassom ou ressonância.
• Mito: próteses impedem o tratamento do câncer
Implantes não interferem em quimioterapia ou radioterapia.
• Mito: prótese deve ser trocada a cada 10 anos
As próteses atuais têm maior durabilidade e só precisam ser substituídas em casos específicos, como contratura capsular.
• Verdade: histórico familiar é fator de risco, prótese não
O acompanhamento médico e os exames de rastreamento devem ser mantidos por todas as mulheres, com ou sem implante. "O que realmente salva vidas é a prevenção. O autoexame, as consultas médicas regulares e os exames de rastreamento são indispensáveis, independentemente do uso de prótese", reforça o especialista.
Sobre o especialista - Dr. Daniel Pinheiro Machado é cirurgião plástico, especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Graduado em Medicina pela UFRGS, com especialização em Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre e em Cirurgia Plástica pela Santa Casa de Porto Alegre. Primeiro cirurgião plástico do Rio Grande do Sul certificado em cirurgia robótica, é autor do livro "De Volta Pra Mim", com lançamento previsto para a Feira do Livro de Porto Alegre. Dedica-se especialmente a ajudar mulheres no pós-maternidade a recuperarem sua autoconfiança, unindo precisão técnica, cuidado humano e resultados de excelência.
Arte Clínica - A Arte Clínica coloca em prática procedimentos avançados em cirurgia plástica, sendo referência para mães e mulheres, a partir de procedimentos seguros e modernos como M.I.R.E.L.A. de contorno corporal, cirurgias de mamas (mastopexia e mamoplastia) e abdominoplastia. Fica no bairro Petrópolis, em Porto Alegre (RS), e é reconhecida por seu atendimento humanizado e tecnologias inovadoras no mundo dos procedimentos estéticos.
(Texto: Alecs Dall Olmo/QG Comunica)
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